Frutaria em avenida de Porto Velho é opção para clientes na madrugada

Melancia, banana, abacaxi e açaí são algumas das frutas mais procuradas nas barracas de frutas que funcionam 24 horas nos sete dias da semana, na Avenida Jorge Teixeira, na cidade de Porto Velho. De acordo com os proprietários, o horário é indiferente para a procura, e por isso, tentam oferecer uma variedade de frutas regionais.

Ênila de Deus Almeida é proprietária, há cerca de 15 anos, de uma das barracas e garante que o diferencial é a qualidade das frutas. “Temos clientes fiéis que passam aqui quando retornam das baladas e outros que saem de academias na cidade de Porto Velho. Muitos comem aqui mesmo”, diz Ênila que ressalta que a partir das 3h, as pessoas saem das festas e param para tomar água de coco e comer melancia no local.

Jaqueline Tavares, estudante de administração, é uma das clientes de Ênila. Ela conta que pelo menos três vezes por semana passa na barraca para garantir as frutas frescas. “Aqui é mais fácil para escolher, as frutas são frescas e mais saudáveis”, garante Jaqueline.

O serviços gerais Francinaldo Cruz  Ribeiro afirma que sempre que voltava para casa ao terminar o dia de trabalho passava pelo local mas não havia parado. “Hoje resolvi parar para conhecer direito e comprar. Com certeza vou voltar mais vezes”, diz Francinaldo.





Em outra barraca, Maria da Conceição trabalha há 15 anos no local. Maria conta que o negócio começou com a mãe que também mantém uma banca de frutas na Avenida Jorge Teixeira. “Estamos aqui há muitos anos, pagamos luz. Nossos clientes já sabem a qualidade dos nossos produtos”, frisa Maria.

Com medo de ser vítima de assaltos, Maria conta que paga um vigilante quando precisa fechar a frutaria. “Às vezes o movimento não está muito bom e por isso não compensa ficar. Isso acontece principalmente quando está chovendo”, ressalta Maria.

A reportagem questionou as feirantes sobre a autorização de funcionamento da prefeitura e as duas foram enfáticas ao afirmarem que o local ainda não é regularizado. “Dizem que é porque ocupamos a calçada, outra hora porque é rodovia federal, mas deixamos a calçada livre, tentamos regularizar, agora tem um processo que corre na Justiça Federal”, diz Ênila.

O secretário Municipal de Desenvolvimento e Turismo (Semdestur), Eduardo Rauen, disse que o local é uma feira não regulamentada e diz que depende de uma atuação do setor responsável pela fiscalização do Código de Postura de Porto Velho (Estado de RO).

Fonte: G1





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