Os últimos preparativos para a peça teatral ‘Lete’ começam a ser repassados. O espetáculo abrange a história de uma cidade fictícia inspirada em Porto Velho, e mostra as mudanças sociais após a construção de uma usina hidrelétrica. Para proporcionar maior realidade à apresentação, os atores que formam o elenco contam que realizaram um trabalho de pesquisa e laboratório. A previsão de estreia de ‘Lete’ é para 16 de maio no Teatro Um do Sesc Esplanada, no centro de Porto Velho.
Além de uma reflexão sobre as mudanças sociais, a peça de teatro na cidade de Porto Velho compara as transformações atuais com outros processos de modificações como o ciclo da borracha, as obras de Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e o garimpo de cassiterita no Estado de Rondônia.
Rodrigo Vrech, diretor da peça, conta que na época de criação do texto se deslocou até alguns distritos para observar aspectos de mudanças. “Nazaré é uma comunidade que está mais preservada, já que tem uma relação cultural muito forte, e Jacy-Paraná que sofre um processo de transformação muito veloz”, explica Vrech.
Alguns dos atores tiveram contato com pesquisas em situações reais. Um deles é o ator Yuri Brugnari que comenta sobre o trabalho de construção do personagem. “É a primeira vez que eu faço uma pesquisa é uma experiência que traz uma nova visão de algum movimento ou cena que está sendo feita na apresentação”, ressalta Yuri.
De Porto Velho, a atriz Gisele Stering afirma que, mesmo que o espetáculo traga uma cidade fictícia com momentos não tão reais, o processo histórico pode ser identificado pelas transformações da capital.
‘Lete’ tem estreia prevista para o dia 16 de maio no Teatro Um do Sesc Esplanada, localizado na Avenida Presidente Dutra, Bairro Olaria.
Fonte: G1